domingo, 30 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Me lambuza
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Ponto alfabético

Desde quando se começou a falar sobre ele, sempre existiu controvérsia sobre a existência ou não do famoso Ponto G. Eu particularmente não tenho uma opinião formada sobre o assunto, mas tenho uma postura.
Se ele existe ou não, eu não sei, mas que vale a pena procurar, aaaaaaahhhh isso vale. Explorar cada pequeno detalhe, cada esconderijo, não só na buceta (vai que ele ta escondido em outro canto), não só com a mão (a textura com que se estimula também conta muito, então, dedo, boca, respiração forte tudo vale). Não garanto que encontrem o tal do ponto G, mas garanto no mínimo diversão.
(o quadro do Picasso ilustra bem o que quero dizer: o ponto G é ela toda)
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Dente cravado na pele

Li um tempo atrás um post no blog pequenos delitos (por sinal um excelente blog) falando sobre o prazer de morder a outra pessoa como algo quase que instintivo. Concordo, sentir toda aquela carne entre os dentes desperta todo um tesão animal.
Mas não vou mentir, sentir minha carne entre os dentes da outra pessoa me leva ao êxtase. A dor misturada com o tesão me faz quase que explodir. Um prazer talvez até maior do que o de cravar meus dentes. Me faz sentir poderoso (por propiciar essa vontade animal naquela que me morde) e vulnerável ao mesmo tempo.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Natal: época de orar, de adorar, de magnificar

Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça
de magnificar meu membro.
Sem que eu esperasse, ficastes de joelhos
em posição devota.
O que passou não é passado morto.
Para sempre e um dia
o pênis recolhe a piedade osculante de tua boca.
de magnificar meu membro.
Sem que eu esperasse, ficastes de joelhos
em posição devota.
O que passou não é passado morto.
Para sempre e um dia
o pênis recolhe a piedade osculante de tua boca.
Hoje não estás nem sei onde estarás,
na total impossibilidade de gesto ou comunicação.
Não te vejo não te escuto não te aperto
mas tua boca está presente, adorando. Adorando.
na total impossibilidade de gesto ou comunicação.
Não te vejo não te escuto não te aperto
mas tua boca está presente, adorando. Adorando.
Nunca pensei ter entre as coxas um deus.
(Carlos Drummond de Andrade)
Feliz Natal
domingo, 23 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O Mestre
Amor, pois que é palavra essencial
(Carlos Drummond de Andrade)
Amor – pois que é palavra essencial.
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?
O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.
Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.
Vai a penetração rompendo nuven
se devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.
E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.
E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.
Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.
(Carlos Drummond de Andrade)
Amor – pois que é palavra essencial.
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?
O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.
Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.
Vai a penetração rompendo nuven
se devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.
E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.
E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.
Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.
A arte de se despir
Fantástico

Aproveitando a experiência, Apresento uma das pinturas mais lindas que conheço ("Blue nude" - Picasso). Sinto a figura como que viva, sinto vontade de abraçar-la por trás e gastar todo meu tempo e esforço tentando fazer com que minha respiração e batimentos cardíacos acompanhem o mesmo compasso dos dela
Apresentações
Não sei direito como começar, sou um completo analfabeto no que diz respeito a internet.
Esse blog é uma tentativa, não de homenagear, mas de demonstrar a minha forma de contemplar um dos seres que mais me intriga e me maravilha. Pode parecer piegas (e não me importo que seja), mas através do fascínio por uma mulher em específico (quem me conhece sabe de quem falo) vou tentar expor aquilo que me tira o chão, que me faz rastejar, que me faz ter sentimentos contraditórios e os porquês de aos meus olhos o género feminino se apresentar ao mesmo tempo de forma tão enigmática e reveladora.
O nome "Mon Amour, Ma Pute" (Meu Amor, Minha Puta) foi escolhido não por achar que essas duas palavras resumam a essência feminina. É a forma mais aproximada que encontrei de expor que uma aparente contradição na verdade é uma forma sublime de ser.
Não sei se consegui me fazer entender. Não sou nenhum poeta, não sei por em palavras aquilo que penso, espero que compreendam. Acredito que com o tempo vou me tornando mais eficiente em tornar inteligível meus devaneios.
Esse blog é uma tentativa, não de homenagear, mas de demonstrar a minha forma de contemplar um dos seres que mais me intriga e me maravilha. Pode parecer piegas (e não me importo que seja), mas através do fascínio por uma mulher em específico (quem me conhece sabe de quem falo) vou tentar expor aquilo que me tira o chão, que me faz rastejar, que me faz ter sentimentos contraditórios e os porquês de aos meus olhos o género feminino se apresentar ao mesmo tempo de forma tão enigmática e reveladora.
O nome "Mon Amour, Ma Pute" (Meu Amor, Minha Puta) foi escolhido não por achar que essas duas palavras resumam a essência feminina. É a forma mais aproximada que encontrei de expor que uma aparente contradição na verdade é uma forma sublime de ser.
Não sei se consegui me fazer entender. Não sou nenhum poeta, não sei por em palavras aquilo que penso, espero que compreendam. Acredito que com o tempo vou me tornando mais eficiente em tornar inteligível meus devaneios.
Assinar:
Postagens (Atom)